segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SUCESSO

Dia 21/11/2010 foi um sucesso e olha que tivemos a concorrência de tantos eventos bacanas e gratuitos que foi "tenso".
Mas graças a Deus tudo correu bem e em breve postaremos algumas fotos.
AGUARDEM SURPRESAS POR AI.

AGRADECEMOS A PRESENÇA DE TODOS

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dona Jandira...uma caixinha de surpresa.


Pois é...começou a nos encantar com sua linda e peculiar voz aos 66 anos.
Uma alegria e vitalidade impar.
Professora, artesã, mãe, avó, amiga e mestra, encantavel e cheia de surpresas.
Como ela não consegue ficar quieta...rsrsrsrs...além de nos brindar com sua linda voz no 17° Orapronobis do Pio, ela ainda nos apresentará uma compositora da nova safra e colocará a venda quitutes a base de Ora-pro-nobis.

Tortas, quirches, pastel assado e imaginem...Sorvete a base da deliciosa e nutritiva planta.
Venham saborear esse evento Gastro-musical feito com muito carinho.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ESTA CHEGANDO O DIA

Então pessoas, que bacana, muita gente interessada na festa de Orapronobis de Black Pio.
Pelo visto, teremos muitas pessoas no evento, que bacana e esperamos que VOCÊ também esteja lá.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

VOCÊ ESTA CONVIDADO.

João Terra - mais uma participação no Orapronobis do Pio

João Terra

1977 - O que acontece quando um rapaz de 19 anos, nascido no interior (Tapiratiba - SP), junta suas 
influências regionais a idéias e concepções musicais urbanas, concentradas na maior cidade da América do Sul?

Acontece João Terra, som brasileiro e afro-universal. Uma música suingada e melodiosa, poeticamente densa, realista. Reggae de raiz, incorporado à realidade nacional.

2007 - Cinco álbuns lançados, e um admirável currículo de shows por todo o Brasil, reconhecido no circuito alternativo nacional como uma das mais fortes expressões da Musica Brasileira, tendo realizado mais de 2.000 shows em mais de 500 cidades, João Terra e sua Banda apresentam o show Reggae Mesmo, para divulgar o trabalho em todo o país

Histórico:

1977 Surge João Terra (na época João Zinho) em um festival de MPB da Academia de Capoeira e Centro Cultural Capitães d' Areia, no centro de São Paulo. Premiado com o primeiro lugar, melhor letra e melhor intérprete, inicia uma maratona de shows em feiras, colégios, faculdades e centros de atividades culturais na periferia.

1979 Lança o LP independente Terra e viaja por mais de 100 cidades em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro...

1981 Regrava o disco em Belo Horizonte. Passa a assinar Joãozinho Terra e parte em excursão nacional com show Cantor de Rua, apresentando-se em mais de 200 cidades em 14 estados, até o final de 1983.

1986 Após morar em Minas Gerais, lança o LP Pé na Estrada.

1987 Forma banda fixa e parte para a estrada, percorrendo todas as cidades onde trabalhara anteriormente.

1990 Grava e lança em São Paulo o LP Ciclos do Tempo, onde o reggae passa a predominar em sua criação.

1991 Volta a morar em Minas Gerais e passa o ano trabalhando naquele estado.

1992 Leva a banda para a estrada e visita novas localidades, além das antigas, onde mantém um publico fiel.

1996 Após percorrer grande parte do país, realizando mais de 500 apresentações do show Ciclos do Tempo, volta a São Paulo para preparar a produção de Todas as Áfricas, o primeiro CD.

CD - TODAS AS ÁFRICAS

Produzido por Célio Pires, do selo Extra Music, o CD contou com a participação especial de vários músicos de renome no cenário nacional, como o produtor, arranjador e tecladista Roberto Lazzarini (Sá & Guarabira) e o músico Jarbas Mariz (Tom Zé), que fizeram a direção artística, e do trombonista Boccato e seu Trio, que fizeram as sessões de metais.

1998 Viaja com a banda por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ampliando seu público com shows de impacto.

1999 Participa do CD A Música da Freguesia do Ó, ao lado de quatro bandas. Após vender 5000 cópias do CD Todas as Áfricas, retorna a São Paulo.

2000 Faz nova edição do CD Todas as Áfricas, participa de vários CDs coletivos e segue se apresentando por todo o Brasil.

2001 Dedica-se ao aprimoramento da banda e dos shows ao vivo, reunindo seis músicos de talento. Realiza uma série de shows ao lado dos principais músicos e bandas de reggae do Brasil como Unidade Punho Forte (RJ), Ras Bernardo (RJ), Adão Negro (BA), Edson Gomes (BA), Jahcareggae (DF), Tribo de Jah (MA), Lion Jump (ES), Planta e Raiz (SP), Mano Bantu, Baixada Livre (RJ), Sine Calmon (BA), Dionorina (BA), Macucos (ES)...

CD - REGGAE MESMO/VIVO EM SAMPA

2002 Faz o show Reggae Mesmo no Stúdio Auditório Ritmus (SP), que iria se transformar no CD Reggae Mesmo/Vivo em Sampa Lançado em 2004.

2005/07 Segue tocando por várias capitais e cidades, compondo as canções do próximo CD (Colheita), trabalhando na produção do vídeo-documentário e preparando o show para a excursão comemorativa em 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BARRAQUEIROS

Quer colocar sua mercadoria a mostra no Orapronobis do Pio ou mesmo sua culinária de Ora-pro-Nobis?
Entre em contato até dia 10/11 pelo e-mail fixsant@gmail.com ou telefones 9837-0258 / 3654-0124

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vander Lee participou de um dos primeiro Orapronobis do Pio


A carreira de Vander Lee, assim como de um grande número de músicos, foi iniciada nos bares da vida. Após várias apresentações, em 1987, o cantor fez sua primeira apresentação com músicas suas no projeto ‘Segunda Musical’ no Teatro Francisco Nunes. Nos anos seguintes se apresentou mais em bares que em palcos, até que em 1996 ganhou o segundo lugar do festival ‘Canta Minas’ realizado pela Globo Minas com a música ‘Gente não é cor’. Esse foi o impulso necessário para o artista produzir seu primeiro cd independente, assinando ainda como Vanderly no ano de 1997. Depois de várias tentativas, foi sugerido o nome Vander Lee, que o acompanha até hoje. O cd não obteve uma venda significativa, mas conquistou os primeiros fãs do cantor. Em novembro de 1998 Elza Soares conheceu o trabalho do artista e incluiu a música ‘Subindo a Ladeira’ em seu repertório de show. Vander Lee a convidou para assistir um show seu em BH e ela além de vir, dividiu o palco com ele. A partir daí, ele realizou várias participações nos shows de Elza em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Seu segundo cd, ‘No Balanço do Balaio’ foi lançado em 1999 pelo selo da Kuarup, com participações de Mauricio Tizumba, Tambolelê, Raquel Coutinho e o pai do cantor, José Delfino. O disco rendeu boas críticas e circulou timidamente por Minas, Rio e São Paulo. Vander sentiu uma movimentada em sua careira após várias cantoras gravarem suas músicas, como Rita Ribeiro, Gal Costa, Emilinha Borba, Lúdica Música, Alcione, Leila Pinheiro, Paula Santoro, Margareth Menezes, Eliana Printes, Luiza Possi, Selmma Carvalho. Até hoje um grande número de mulheres gravam suas canções. Em 2003, o terceiro cd nasceu de uma temporada de shows feita por Vander Lee em Belo Horizonte, no teatro Chico Nunes. O cd se chama ‘Ao Vivo’ e contou com a participação de Elza Soares e Rogério Delayon. A Indie Records vendo o potencial do disco resolveu distribuí-lo. O trabalho foi um sucesso e rendeu ao artista muitos shows pelo Brasil, além da possibilidade de lançar em 2005 o cd ‘Naquele verbo agora’, mais romântico e levemente pop. Com esse disco, Vander Lee foi finalista do “Prêmio Tim de Música”, nas categorias Melhor Disco e Melhor Cantor da Canção Popular. Em 2006, Vander Lee gravou o cd e DVD ‘Pensei que fosse o céu’ no Grande Teatro do Palácio das Artes, em um show emocionante, com uma banda de peso e a participação de Zeca Baleiro. Além disso, gravou também seu segundo DVD, o ‘Entre’, um acústico com convidados (Renato Motha, Regina Souza, Maurício Tizumba) que será lançado em breve. No ano de 2007, Vander Lee fez turnê pelo Brasil com o disco ‘Pensei que fosse o céu’ e conquistou o Prêmio TIM de melhor disco de canção popular com o trabalho. No ano seguinte faz sua primeira apresentação fora do Brasil, sendo selecionado pelo fórum de música de MG para fazer um show internacional em Turin (Itália)...

Patrimônio cultural imaterial



Patrimônio cultural imaterial (ou patrimônio cultural intangível) é uma concepção de patrimônio cultural que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições e é onde se enquada o Ora - pro - Nobis do Pio.

Amigo e uma das pessoas que estimulou a existencia do Orapronobis do Pio


Fabiano Nascimento.

" Eu nasci na cidade do Rio de Janeiro e cresci ouvindo samba e absorvendo as influências das escolas de samba que ensaiavam perto de minha casa, na Praça 11. Com 10 anos, comecei a estudar guitarra, um presente de minha mãe. Aos 11, participei de um coral por 2 anos. Naquele período, escutava João Gilberto, Djavan, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, João Bosco, Clara Nunes assim como Jimmy Cliff, Perter Frampton e música folclórica brasileira. Aos 15 comecei a ouvir Led Zeppelin, Deep Purple, Prince, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Bob Marley. Em 1986 formei minha primeira banda tocando músicas de Deep Purple, Zep e Iron Maiden. A partir de 1988 trabalhei com vários grupos tocando música brasileira e comecei a dar aulas de guitarra e harmonia. Na década de 90 tive a oportunidade de trabalhar com vários artistas e grupos dentre eles Ronaldinho Pio, Helena Penna e Alma de Borracha. Em 1998 lancei meu primeiro CD Plural ao lado de Ronaldinho Pio e Ronaldo Leon. Desde 2000 tenho trabalhado em estúdios como músico, arranjador e diretor musical. Em 2007 cheguei a Ibiza para tocar com o cantor brasileiro Reco Bastos assim como compor com o DJ Dlorenz e com o letrista Wolfgang Ratkowisk e trabalhar como instrumentista com o baterista e produtor Greg Smith e com o cantor e compositor Rickey Devito. E no mais, ensinando música brasileira, harmonia e ritmos para novos entusiastas em Ibiza. Sigo agora com o trio composto pelo guitarrista argentino Cláudio Coria e o baterista Rafael Fernandez do Uruguay, tocando temas brasileiros, com a cantora de Ibiza Laura San Miguel e também com o cantor e compositor Sam."

domingo, 10 de outubro de 2010

Carla Gomes participa do 17° Orapronobis do Pio

 
Interprete, compositora e violonista de notório talento. Desde muito cedo a música esteve presente em sua vida, aos 12 anos ingressou em um coral da igreja católica, passando por várias escolas de música entre elas a escola de canto Babaya. Dona de uma belíssima voz essa mineira nascida em Belo Horizonte em 1980 tem conquistado o público em cada apresentação, seja em shows solo ou acompanhada de sua banda. Idealizou o projeto social “Cantando no Morro” ministrando oficinas de técnica vocal na comunidade carente da Vila Ventosa em Belo Horizonte, até o ano de 2005. O samba, o soul a bossa-nova e outros ritmos brasileiros aliados à tendência pop, dão um toque inovador ao seu trabalho que prima pelas músicas próprias, sem deixar de lado compositores que fazem parte da sua trajetória musical. Com a sua voz envolvente e sua autenticidade.

Aproveitamos para informar que Carla faz Show neste dia 15/10 na sala Juvenal Dias do Palácio das artes.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sarau Tropeiro também estará no 17° Orapronobis do Pio



Criado há 6 anos pelo poeta Ricardo Evangelista e a cantora e compositora arcoense Sueli Silva, o grupo SARAU TROPEIRO está a serviço da cultura mineira. Função artística: traduzir o espírito tropeiro para os dias atuais por meio do show de música popular denominado ‘SARAU TROPEIRO”. Características: Amálgama de poesias cantadas e faladas que tratam da identidade do povo mineiro e brasileiro. Através da combinação do violão e do pandeiro, sanfona e caixa de folia, os artistas nos mostram em batuques, calangos, toadas, baladas regionais e folias, com lirisrmo e irreverência, uma homenagem à cultura tropeira mineira e brasileira atualizada.

Black Pio apresenta o Samba da Liberdade e convida varios artistas para o 17° Orapronobis do Pio

Seu Ribeiro é um dos artistas presentes no 17° Orapronobis do Pio

 
Mineiro de Belo Horizonte, Alexandre Ribeiro da Costa, o SEU RIBEIRO, tem sua trajetória marcada pela generosidade daqueles que fazem da arte mais que um simples meio de vida, mas um estandarte em defesa dos valores e princípios que sublimam a humanidade. Engajado na luta por um mundo melhor, ele se apresenta com a autoridade de quem se fez porta-voz das manhãs sertanejas, chamando para si a responsabilidade de desterrar, em todo lugar, sentimentos mais nobres para com o planeta e os seus habilitantes.
 

Neto de congadeiros, Seu Ribeiro não só herdou o Legado da Cantoria de Cabeceira como, também, o tino natural dos Poetas Estradeiros que decantam a Sabedoria Popular, rebuscando fragmentos da memória ancestral registrada na oralidade de seu povo. Com essa consciência, esse rebento montanhês já percorreu boa parte do território brasileiro promovendo a Função Alegre em centenas de lares e saguões; tendo em suas andanças se apresentado em grandes eventos e teatros, bem como tocado ao lado de celebridades da envergadura de Rolando Boldrin, Elomar Figueira Mello e Xangai.
 

É com o respaldo desses Mestres de Oficio que Seu Ribeiro vem se dedicando a uma nova proposta musical onde decanta a paz, o amor e a liberdade; reinventando seu momento recreativo e compartilhando a consubstanciação de um sentimento de inquietude que envolve e aquece os corações daqueles que participam com maior justeza da natureza das coisas, por se adequarem melhor ao tempo de ser e não ao tempo de ter.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Depoimento de Seu Ribeiro

Seu Ribeiro 05 de outubro às 14:23 Denunciar

" Com 30 anos de carreira e muita bagagem, Black Pio representa o que Minas tem de melhor em seu celeiro de compositores!

Suas composições, sempre bem temperadas com os rítmos afro-brasileiros, com generosas pitadas de humor e brasilidade,

nos aguça o sentido para o que o Brasil tem de melhor: Sua miscigenação de corés, rítmos e sabores! Black Pio transita com espontaneidade por terreiros, senzalas e casarões, confrontando o tradicional com o contemporâneo em uma mistura musical muito bem refinada e arrojada, tangida com a força e graciosidade de seu timbre vocal único e maroto! Poder ter a alegria de conhecer a obra de tal compositor, bem como a felicidade de tocar e cantar ao seu lado e um presente para todos aqueles que sabem da importância de unir instrumentos, vozes e talento na grande missão de cantar e encantar o mundo com a mais fiel tradução do sentimento do belo. Isso é um mérito que devemos reconhecer nele, pois, não bastasse ser um talento em si mesmo, Black Pio não abre mão de dar as mãos e encabeçar projetos importantíssimos, como o "Orapronobes do Pio", que hoje

se tornou uma referencia em Belo Horizonte pelo sua natureza agregadora, tornando-se uma vitrine bastante expressiva para músicos, produtores e entusiastas da música mineira em todas a sua diversidade e potencialidade. Black Pio é mais que um músico compositor e interprete, é um missionário da cantoria popular

em defesa do que Minas tem de mais precioso, sua identidade regional e vocação para a transcendência de si mesma.

Meu desejo é que o trabalho, esperança e garra deste operário da alegria seja cada vez mais reconhecido, afim de continuar servindo de farol para tantos outros compositores que carecem de sua luz!

Com imensa admiração e respeito!
Seu Ribeiro "

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Parceria


Black Pio e Dona Jandira, parceria que vai gerar frutos saborosos.

Imagine a experiência que esses dois podem repassar para todos nós.
Ambos são educadores, Black Pio com 50 anos de idade e 30 anos de carreira artistica, Dona Jandira 71 anos e apesar de cantar a 06 anos ela é artesã e ativista cultural.

Ambos tem o desejo de cultivar o que é da terra, valorizar e preservar nossa história , estimular e difundir a cultura de forma geral e agora estam juntos no evento que Black Pio realiza a 20 anos.

Preparem-se pois essa arvore que nasce agora gerará frutos saboroso para todos nós.

Tá chegando o dia.

sábado, 18 de setembro de 2010

Mais um artista de qualidade no Orapronobis do Pio


Domingos do Cavaco é um dos artistas que estará no Orapronobis Do Pio

Domingos do Cavaco dedica anos de sua vida ao samba, morador do Morro das Pedras, região oeste de Belo Horizonte. Ele aprendeu a tocar pandeiro e cavaco ainda criança. O artista é serralheiro, mas trabalhou boa parte da vida como metalúrgico. Ele também é membro da escola de samba Cidade Jardim. O samba sempre teve espaço garantido no dia-a-dia do artista, que também é membro da escola de samba Cidade Jardim. Sr. Domingos faz shows com freqüência e os filhos e sobrinhos seguiram os passos do seu cavaco.

Uma das atrações do Orapronobis Do Pio é o Cortejo de Tambores.

Tambor 

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tambor é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais do tipo membranofone, consistindo de uma membrana esticada percutida.

Essa membrana pode estar montada em vários suportes:

    * sobre uma armação, sem caixa de ressonância — pandeiro, adufe, etc.;
    * sobre um tubo chamado fuste que pode ser de vários formatos (cilíndrico, cônico entre outros) e constitui a caixa de ressonância — atabaque, bongô;
    * sobre um recipiente fechado (por exemplo, semi-esférico) que constitui a caixa de ressonância — tímpanos.

Também há os que têm peles nas duas extremidades, como por exemplo a caixa, e os que têm pele apenas numa extremidade, como por exemplo as congas. A membrana é golpeada (percutida) com a mão ou uma baqueta. O corpo do tambor, quando existe, além de dar suporte mecânico às membranas, também atua como caixa de ressonância para amplificar o som resultante da batida. Um percussionista é o músico que toca os tambores.

Na música popular, no rock e no jazz, a maior parte dos tambores utilizados estão no conjunto de instrumentos conhecido como bateria.

História

Os tambores são utilizados desde as mais remotas eras da humanidade. Acredita-se que os primeiros tambores fossem troncos ocos de árvores tocados com as mãos ou galhos. Posteriormente, quando o homem aprendeu a caçar e as peles de animais passaram a ser utilizadas na fabricação roupas e outros objetos, percebeu-se que ao esticar uma pele sobre o tronco, o som produzido era mais poderoso. Pela simplicidade de construção e execução, tipos diferentes de tambores existem em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos depende dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu.

Os tambores exerciam nas civilizações primitivas diversos papéis. Além da produção de música para rituais e festas, os tambores, devido à sua grande potência sonora, também foram usados como meios de comunicação.

Nos textos bíblicos é possível encontrar várias referências ao tambor. Entre muitas, de destacar, no antigo testamento, alguns exemplos: Após a passagem pelo mar Vermelho, Miriam e as mulheres de Israel dançaram ao som de tamboris (Êxodo 15:20). Outras mulheres dançaram com tamboris após as vitórias de Saul e David (1 Samuel 18:6). O Salmo 149 (verso 3) incentiva a louvar ao Senhor com harpa e adufe.

Atualmente, além das peles de animais que continuam sendo usadas nos tambores tradicionais, utilizam-se também peles sintéticas ou membranas plásticas, que têm a vantagem de serem menos sujeitas às variações de temperatura e precisam de menos tensão para produzir sons com bastante qualidade.

Tipos de tambores 


Todos os tambores são membranofones, o que significa que o som é produzido por membranas esticadas, mas existem muitas características que podem variar:

Formatos e materiais

O formato do corpo dos tambores varia devido à sua forma de construção. Tambores feitos de troncos de árvores escavados ou ripas de madeira fixadas por anéis como um barril têm formato cônico, como os atabaques ou bojudos, como as congas.

 
Tambores com corpo metálico normalmente possuem o corpo totalmente cilíndrico, como os timbales, caixas e tom-tons. Os tímpanos, por sua vez, possuem corpo esférico.
Existem ainda muitos outros formatos possíveis. Alguns, como o djembê possuem corpo em formato de cálice (mais largos em uma das extremidades). Outros, como o tambor falante possuem corpo em forma de ampulheta (mais largos nas extremidades).

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Celso Moretti x Ora-Pro-Nobis

Música: Ora-pro-nobis de Celso Moretti
Video: http://www.celsomoretti.com.br/clipe/ora.wmv

Celso Moretti conhece o Orapronobis do Pio desde sua criação e já fez participações nos eventos, é considerado por Black Pio como grande parceiro e é esperado para dividir o palco em mais um Orapronobis Do Pio.

Celso Moretti

Mineiro de São João Del Rei, de onde veio com 6 anos de idade para Belo Horizonte para ser morador da favela Vila Nova Brasília em Contagem/MG. Morou na favela até os seus 26 anos de idade. CELSO MORETTI, é um cantor e compositor de Reggae desde 1984, onde Iniciou sua carreira como vocalista e compositor da banda de reggae Nêgo Gato. 
Em 1987 a banda Nêgo Gato se desfêz e Celso Moretti foi seguir carreira solo. De 1991 à 1995, Celso Moretti pesquisou mais a fundo o Reggae e partir daí criou o gênero REGGAE FAVELA. Segundo ele, Reggae Favela é um aglomerado-rítmico-cultural que é a soma de sonoridades do seu cotidiano acoplados a matriz do reggae jamaicano. Em 1997, conseguiu gravar seu primeiro CD "Reggae Favela". Em 2002, lançou o CD "Reggae Favela Periferia". Em 2007, lançou o CD "Reggae Favela Brasil". Estesw três CDs formam a trilogia REGGAE FAVELA. Celso Moretti, lançou também em 2006 o CD "Cabeça/Coração". Este CD foi gravado em formato acústico de violão e voz e tem propositalmente um acabamento tosco. É dedicado para colecionadores. Hoje Celso Moretti é sem dúvida um dos principais cantores de reggae do Brasil. Ele é acompanhado pela banda (que ele formou) Barraco de Aluguel, que neste ano de 2008 comemora 10 anos de existência. Diante disso podemos afirmar que a banda é uma continuidade do que pensa musicalmente Celso Moretti. A música deste músico de 53 anos de idade é responsável e séria. O reggae que Celso Moretti conduz não ligado a filosofia rastafari e nem a luais de finais de semana. A sua música tem cunho político e social, e segundo ele "é música de construção", que procura de alguma maneira construir um bem estar social. Enfim, é ouvir e assistir os shows para confirmar. 

Um pouco de como tudo começou.


O ORA-PRO-NOBIS (Ropropró) ganhou espaço na culinária Mineira, através das famílias negras, que buscaram várias alternativas alimentares, em função de sua situação econômica causada pela exclusão racial e social. Entre estas famílias destaca-se a aqui a família de Ronaldo Pio, que com sabedoria torna-se herdeira e que populariza a cultura do ora-pro-nobis, fazendo-o tornar elemento fundamental nos vários encontros culturais e sociais da região do Morro das Pedras.

Em BH, esta cultura dos encontros ao sabor do ora-pro-nobis, envolvia várias pessoas no Morro das Pedras e reuniões a beira de um fogão a lenha, permitia o encontro de grupos de congadeiros , lideranças da comunidade, promissores artistas, apreciadoresdo ora-pro-nobis entre outros. 

Pio aprendeu a cultura do Orapronobis com sua mãe Nair Pio e os avós (Maria Barbara e Carlota) de Pio moradores de Ponte Nova Tias e Tios, pertencentes das comunidades das vilas São Jorge e do Pau-Comeu colhiam ali mesmo a saborosa planta e a juntavam ao incremento que normalmente era a carne de porco, lingüiça, entre outros e assim proporcionavam  no encontro a troca de experiências e dos saberes populares. TIA Minervina, anfitriã destra comunidade, reunia-se com a Comunidade e foi a prioneira na tradição do Ora-pro-nobis ao pé do fogão, como elemento das grandes rodas de conversas e encontros.

Há mais ou menos 5 anos o Ora-pro-nobis começou a ser industrializando e com isso começou a ganhar espaço em várias pesquisas científicas no Brasil e fora dele. Segundo o pesquisador Nikolas Argyrios Mitsiotis, também escritor de livros, técnico em Apicultura e pesquisador independente “ Dentre as espécies de melissotróficas da flora nativa, segundo minhas pesquisas, destacou-se a ora-pro-nobis (Peréskia aculeata Miller), como planta de alto valor econômico e ecológico, por ser nectarífera, polinífera, por ser cactâcea, comestível e também por possuir elevado percentual de proteína digestível pelo organismo humano e do de diversas espécies de animais, conforme demostrado pelo professor José Cambraia da Universidade de Viçosa/MG.” Percebe-se neste comentário, que o pesquisador fala do aspecto econômico da planta, do seu valor protéico e reafirma aqui a sabedoria popular que já dizia que uma simples planta encontrada nas cercas da cidade de Belo Horizonte, serviu para matar a fome de muitas famílias e se consagrou como uma tradição cultural em nossa cidade e em demais cidades de Minas Gerais onde são realizados vários festivais e encontros para saborear o Ora-pro-nobis como é o caso de Sabará.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um pouco da história do Orapronobis

O ORONOPRONOBIS ganhou espaço na culinária Mineira, através das famílias negras, que buscaram várias alternativas alimentares, em função de sua situação econômica causada pela exclusão racial e social. Entre estas famílias destaca-se aqui  a família de Black Pio,  que com sabedoria torna-se herdeiro desta cultura do orapronóbis,  que populariza o orapronóbis e o faz tornar-se elemento fundamental nos encontros culturais e sociais da região do Morro das Pedras.

sábado, 21 de agosto de 2010

Ronaldo Pio - Black Pio



Músico, cantor e compositor, Ronaldo Pio é um artista mineiro que busca, através de letras poéticas e críticas, expressadas por suas composições natas nos seus 380 títulos, expressar-se com a alma de quem faz da arte uma possibilidade de conscientização cultural e valorização da cultura afro-brasileira.

O OraProNobis




"Uma planta rica em proteínas que pode ajudar

a minimizar o problema da fome não só no Brasil. "

 Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata), do latim "rogai por nós", é uma cactácea, um cacto trepadeira, com folhas. Tem grandes espinhos e pode ser usada em cercas-vivas, se desenvolvendo bem tanto na sombra como no sol.

A propagação se dá por estacas. Dizem que seu nome foi criado por pessoas que colhiam a planta no quintal de um padre, enquanto ele rezava: Ora pro nobis. O nome científico é uma homenagem ao cientista francês Nicolas Claude Fabri de Pereisc, e o termo aculeata vem do latim e significa espinho, agulha.


É um vegetal rico em ferro, ajuda a curar anemias das mais graves. Usa-se como o orégano, em forma de folha seca e moída. Também usada no preparo da farinha múltipla, complemento nutricional no combate à fome.


Ainda há o emprego para a produção de mel e possui 25,4% de proteínas, sendo por isso conhecido como "carne dos pobres", vitaminas A, B e C bem como, além do ferro, minerais como cálcio e fósforo.


A variedade tem flores brancas, quando é mais adequada para consumo, e suas folhas podem ser ingeridas refogadas ou mesmo cruas, as flores também são comestíveis. A variedade comestível tem miolo alaranjado e folhas pequenas e suculentas.


Serve para alimentação animal, in natura ou na ração.


O ora-pro-nois não pode ser confundido com a grandiflora ou a bleo que têm flores rosa (muito comuns no Brasil, e difíceis de serem diferenciadas sem a florada).


Em Minas Gerais


Apesar de ser encontrado em diversos Estados do Brasil e em países como Estados Unidos, México e Panamá, somente em algumas localidades de Minas Gerais atingiu o status de ingrediente culinário, onde é refogado com vários tipos de carnes e é empregado em ensopados.


Na cidade de Sabará, existe o Festival do Ora-pro-nobis, onde é comum utilizar a cactácea para pratos culinários. Em Sabará, também teria surgido a lenda de que nome ora-pro-nobis é uma referência a uma lenda que, em uma época em que pessoas colhiam a planta no quintal da casa de um pároco, ele sempre rezava uma ladainha.