segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vander Lee participou de um dos primeiro Orapronobis do Pio


A carreira de Vander Lee, assim como de um grande número de músicos, foi iniciada nos bares da vida. Após várias apresentações, em 1987, o cantor fez sua primeira apresentação com músicas suas no projeto ‘Segunda Musical’ no Teatro Francisco Nunes. Nos anos seguintes se apresentou mais em bares que em palcos, até que em 1996 ganhou o segundo lugar do festival ‘Canta Minas’ realizado pela Globo Minas com a música ‘Gente não é cor’. Esse foi o impulso necessário para o artista produzir seu primeiro cd independente, assinando ainda como Vanderly no ano de 1997. Depois de várias tentativas, foi sugerido o nome Vander Lee, que o acompanha até hoje. O cd não obteve uma venda significativa, mas conquistou os primeiros fãs do cantor. Em novembro de 1998 Elza Soares conheceu o trabalho do artista e incluiu a música ‘Subindo a Ladeira’ em seu repertório de show. Vander Lee a convidou para assistir um show seu em BH e ela além de vir, dividiu o palco com ele. A partir daí, ele realizou várias participações nos shows de Elza em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Seu segundo cd, ‘No Balanço do Balaio’ foi lançado em 1999 pelo selo da Kuarup, com participações de Mauricio Tizumba, Tambolelê, Raquel Coutinho e o pai do cantor, José Delfino. O disco rendeu boas críticas e circulou timidamente por Minas, Rio e São Paulo. Vander sentiu uma movimentada em sua careira após várias cantoras gravarem suas músicas, como Rita Ribeiro, Gal Costa, Emilinha Borba, Lúdica Música, Alcione, Leila Pinheiro, Paula Santoro, Margareth Menezes, Eliana Printes, Luiza Possi, Selmma Carvalho. Até hoje um grande número de mulheres gravam suas canções. Em 2003, o terceiro cd nasceu de uma temporada de shows feita por Vander Lee em Belo Horizonte, no teatro Chico Nunes. O cd se chama ‘Ao Vivo’ e contou com a participação de Elza Soares e Rogério Delayon. A Indie Records vendo o potencial do disco resolveu distribuí-lo. O trabalho foi um sucesso e rendeu ao artista muitos shows pelo Brasil, além da possibilidade de lançar em 2005 o cd ‘Naquele verbo agora’, mais romântico e levemente pop. Com esse disco, Vander Lee foi finalista do “Prêmio Tim de Música”, nas categorias Melhor Disco e Melhor Cantor da Canção Popular. Em 2006, Vander Lee gravou o cd e DVD ‘Pensei que fosse o céu’ no Grande Teatro do Palácio das Artes, em um show emocionante, com uma banda de peso e a participação de Zeca Baleiro. Além disso, gravou também seu segundo DVD, o ‘Entre’, um acústico com convidados (Renato Motha, Regina Souza, Maurício Tizumba) que será lançado em breve. No ano de 2007, Vander Lee fez turnê pelo Brasil com o disco ‘Pensei que fosse o céu’ e conquistou o Prêmio TIM de melhor disco de canção popular com o trabalho. No ano seguinte faz sua primeira apresentação fora do Brasil, sendo selecionado pelo fórum de música de MG para fazer um show internacional em Turin (Itália)...

Patrimônio cultural imaterial



Patrimônio cultural imaterial (ou patrimônio cultural intangível) é uma concepção de patrimônio cultural que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições e é onde se enquada o Ora - pro - Nobis do Pio.

Amigo e uma das pessoas que estimulou a existencia do Orapronobis do Pio


Fabiano Nascimento.

" Eu nasci na cidade do Rio de Janeiro e cresci ouvindo samba e absorvendo as influências das escolas de samba que ensaiavam perto de minha casa, na Praça 11. Com 10 anos, comecei a estudar guitarra, um presente de minha mãe. Aos 11, participei de um coral por 2 anos. Naquele período, escutava João Gilberto, Djavan, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, João Bosco, Clara Nunes assim como Jimmy Cliff, Perter Frampton e música folclórica brasileira. Aos 15 comecei a ouvir Led Zeppelin, Deep Purple, Prince, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Bob Marley. Em 1986 formei minha primeira banda tocando músicas de Deep Purple, Zep e Iron Maiden. A partir de 1988 trabalhei com vários grupos tocando música brasileira e comecei a dar aulas de guitarra e harmonia. Na década de 90 tive a oportunidade de trabalhar com vários artistas e grupos dentre eles Ronaldinho Pio, Helena Penna e Alma de Borracha. Em 1998 lancei meu primeiro CD Plural ao lado de Ronaldinho Pio e Ronaldo Leon. Desde 2000 tenho trabalhado em estúdios como músico, arranjador e diretor musical. Em 2007 cheguei a Ibiza para tocar com o cantor brasileiro Reco Bastos assim como compor com o DJ Dlorenz e com o letrista Wolfgang Ratkowisk e trabalhar como instrumentista com o baterista e produtor Greg Smith e com o cantor e compositor Rickey Devito. E no mais, ensinando música brasileira, harmonia e ritmos para novos entusiastas em Ibiza. Sigo agora com o trio composto pelo guitarrista argentino Cláudio Coria e o baterista Rafael Fernandez do Uruguay, tocando temas brasileiros, com a cantora de Ibiza Laura San Miguel e também com o cantor e compositor Sam."

domingo, 10 de outubro de 2010

Carla Gomes participa do 17° Orapronobis do Pio

 
Interprete, compositora e violonista de notório talento. Desde muito cedo a música esteve presente em sua vida, aos 12 anos ingressou em um coral da igreja católica, passando por várias escolas de música entre elas a escola de canto Babaya. Dona de uma belíssima voz essa mineira nascida em Belo Horizonte em 1980 tem conquistado o público em cada apresentação, seja em shows solo ou acompanhada de sua banda. Idealizou o projeto social “Cantando no Morro” ministrando oficinas de técnica vocal na comunidade carente da Vila Ventosa em Belo Horizonte, até o ano de 2005. O samba, o soul a bossa-nova e outros ritmos brasileiros aliados à tendência pop, dão um toque inovador ao seu trabalho que prima pelas músicas próprias, sem deixar de lado compositores que fazem parte da sua trajetória musical. Com a sua voz envolvente e sua autenticidade.

Aproveitamos para informar que Carla faz Show neste dia 15/10 na sala Juvenal Dias do Palácio das artes.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sarau Tropeiro também estará no 17° Orapronobis do Pio



Criado há 6 anos pelo poeta Ricardo Evangelista e a cantora e compositora arcoense Sueli Silva, o grupo SARAU TROPEIRO está a serviço da cultura mineira. Função artística: traduzir o espírito tropeiro para os dias atuais por meio do show de música popular denominado ‘SARAU TROPEIRO”. Características: Amálgama de poesias cantadas e faladas que tratam da identidade do povo mineiro e brasileiro. Através da combinação do violão e do pandeiro, sanfona e caixa de folia, os artistas nos mostram em batuques, calangos, toadas, baladas regionais e folias, com lirisrmo e irreverência, uma homenagem à cultura tropeira mineira e brasileira atualizada.

Black Pio apresenta o Samba da Liberdade e convida varios artistas para o 17° Orapronobis do Pio

Seu Ribeiro é um dos artistas presentes no 17° Orapronobis do Pio

 
Mineiro de Belo Horizonte, Alexandre Ribeiro da Costa, o SEU RIBEIRO, tem sua trajetória marcada pela generosidade daqueles que fazem da arte mais que um simples meio de vida, mas um estandarte em defesa dos valores e princípios que sublimam a humanidade. Engajado na luta por um mundo melhor, ele se apresenta com a autoridade de quem se fez porta-voz das manhãs sertanejas, chamando para si a responsabilidade de desterrar, em todo lugar, sentimentos mais nobres para com o planeta e os seus habilitantes.
 

Neto de congadeiros, Seu Ribeiro não só herdou o Legado da Cantoria de Cabeceira como, também, o tino natural dos Poetas Estradeiros que decantam a Sabedoria Popular, rebuscando fragmentos da memória ancestral registrada na oralidade de seu povo. Com essa consciência, esse rebento montanhês já percorreu boa parte do território brasileiro promovendo a Função Alegre em centenas de lares e saguões; tendo em suas andanças se apresentado em grandes eventos e teatros, bem como tocado ao lado de celebridades da envergadura de Rolando Boldrin, Elomar Figueira Mello e Xangai.
 

É com o respaldo desses Mestres de Oficio que Seu Ribeiro vem se dedicando a uma nova proposta musical onde decanta a paz, o amor e a liberdade; reinventando seu momento recreativo e compartilhando a consubstanciação de um sentimento de inquietude que envolve e aquece os corações daqueles que participam com maior justeza da natureza das coisas, por se adequarem melhor ao tempo de ser e não ao tempo de ter.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Depoimento de Seu Ribeiro

Seu Ribeiro 05 de outubro às 14:23 Denunciar

" Com 30 anos de carreira e muita bagagem, Black Pio representa o que Minas tem de melhor em seu celeiro de compositores!

Suas composições, sempre bem temperadas com os rítmos afro-brasileiros, com generosas pitadas de humor e brasilidade,

nos aguça o sentido para o que o Brasil tem de melhor: Sua miscigenação de corés, rítmos e sabores! Black Pio transita com espontaneidade por terreiros, senzalas e casarões, confrontando o tradicional com o contemporâneo em uma mistura musical muito bem refinada e arrojada, tangida com a força e graciosidade de seu timbre vocal único e maroto! Poder ter a alegria de conhecer a obra de tal compositor, bem como a felicidade de tocar e cantar ao seu lado e um presente para todos aqueles que sabem da importância de unir instrumentos, vozes e talento na grande missão de cantar e encantar o mundo com a mais fiel tradução do sentimento do belo. Isso é um mérito que devemos reconhecer nele, pois, não bastasse ser um talento em si mesmo, Black Pio não abre mão de dar as mãos e encabeçar projetos importantíssimos, como o "Orapronobes do Pio", que hoje

se tornou uma referencia em Belo Horizonte pelo sua natureza agregadora, tornando-se uma vitrine bastante expressiva para músicos, produtores e entusiastas da música mineira em todas a sua diversidade e potencialidade. Black Pio é mais que um músico compositor e interprete, é um missionário da cantoria popular

em defesa do que Minas tem de mais precioso, sua identidade regional e vocação para a transcendência de si mesma.

Meu desejo é que o trabalho, esperança e garra deste operário da alegria seja cada vez mais reconhecido, afim de continuar servindo de farol para tantos outros compositores que carecem de sua luz!

Com imensa admiração e respeito!
Seu Ribeiro "