segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Parceria


Black Pio e Dona Jandira, parceria que vai gerar frutos saborosos.

Imagine a experiência que esses dois podem repassar para todos nós.
Ambos são educadores, Black Pio com 50 anos de idade e 30 anos de carreira artistica, Dona Jandira 71 anos e apesar de cantar a 06 anos ela é artesã e ativista cultural.

Ambos tem o desejo de cultivar o que é da terra, valorizar e preservar nossa história , estimular e difundir a cultura de forma geral e agora estam juntos no evento que Black Pio realiza a 20 anos.

Preparem-se pois essa arvore que nasce agora gerará frutos saboroso para todos nós.

Tá chegando o dia.

sábado, 18 de setembro de 2010

Mais um artista de qualidade no Orapronobis do Pio


Domingos do Cavaco é um dos artistas que estará no Orapronobis Do Pio

Domingos do Cavaco dedica anos de sua vida ao samba, morador do Morro das Pedras, região oeste de Belo Horizonte. Ele aprendeu a tocar pandeiro e cavaco ainda criança. O artista é serralheiro, mas trabalhou boa parte da vida como metalúrgico. Ele também é membro da escola de samba Cidade Jardim. O samba sempre teve espaço garantido no dia-a-dia do artista, que também é membro da escola de samba Cidade Jardim. Sr. Domingos faz shows com freqüência e os filhos e sobrinhos seguiram os passos do seu cavaco.

Uma das atrações do Orapronobis Do Pio é o Cortejo de Tambores.

Tambor 

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tambor é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais do tipo membranofone, consistindo de uma membrana esticada percutida.

Essa membrana pode estar montada em vários suportes:

    * sobre uma armação, sem caixa de ressonância — pandeiro, adufe, etc.;
    * sobre um tubo chamado fuste que pode ser de vários formatos (cilíndrico, cônico entre outros) e constitui a caixa de ressonância — atabaque, bongô;
    * sobre um recipiente fechado (por exemplo, semi-esférico) que constitui a caixa de ressonância — tímpanos.

Também há os que têm peles nas duas extremidades, como por exemplo a caixa, e os que têm pele apenas numa extremidade, como por exemplo as congas. A membrana é golpeada (percutida) com a mão ou uma baqueta. O corpo do tambor, quando existe, além de dar suporte mecânico às membranas, também atua como caixa de ressonância para amplificar o som resultante da batida. Um percussionista é o músico que toca os tambores.

Na música popular, no rock e no jazz, a maior parte dos tambores utilizados estão no conjunto de instrumentos conhecido como bateria.

História

Os tambores são utilizados desde as mais remotas eras da humanidade. Acredita-se que os primeiros tambores fossem troncos ocos de árvores tocados com as mãos ou galhos. Posteriormente, quando o homem aprendeu a caçar e as peles de animais passaram a ser utilizadas na fabricação roupas e outros objetos, percebeu-se que ao esticar uma pele sobre o tronco, o som produzido era mais poderoso. Pela simplicidade de construção e execução, tipos diferentes de tambores existem em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos depende dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu.

Os tambores exerciam nas civilizações primitivas diversos papéis. Além da produção de música para rituais e festas, os tambores, devido à sua grande potência sonora, também foram usados como meios de comunicação.

Nos textos bíblicos é possível encontrar várias referências ao tambor. Entre muitas, de destacar, no antigo testamento, alguns exemplos: Após a passagem pelo mar Vermelho, Miriam e as mulheres de Israel dançaram ao som de tamboris (Êxodo 15:20). Outras mulheres dançaram com tamboris após as vitórias de Saul e David (1 Samuel 18:6). O Salmo 149 (verso 3) incentiva a louvar ao Senhor com harpa e adufe.

Atualmente, além das peles de animais que continuam sendo usadas nos tambores tradicionais, utilizam-se também peles sintéticas ou membranas plásticas, que têm a vantagem de serem menos sujeitas às variações de temperatura e precisam de menos tensão para produzir sons com bastante qualidade.

Tipos de tambores 


Todos os tambores são membranofones, o que significa que o som é produzido por membranas esticadas, mas existem muitas características que podem variar:

Formatos e materiais

O formato do corpo dos tambores varia devido à sua forma de construção. Tambores feitos de troncos de árvores escavados ou ripas de madeira fixadas por anéis como um barril têm formato cônico, como os atabaques ou bojudos, como as congas.

 
Tambores com corpo metálico normalmente possuem o corpo totalmente cilíndrico, como os timbales, caixas e tom-tons. Os tímpanos, por sua vez, possuem corpo esférico.
Existem ainda muitos outros formatos possíveis. Alguns, como o djembê possuem corpo em formato de cálice (mais largos em uma das extremidades). Outros, como o tambor falante possuem corpo em forma de ampulheta (mais largos nas extremidades).

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Celso Moretti x Ora-Pro-Nobis

Música: Ora-pro-nobis de Celso Moretti
Video: http://www.celsomoretti.com.br/clipe/ora.wmv

Celso Moretti conhece o Orapronobis do Pio desde sua criação e já fez participações nos eventos, é considerado por Black Pio como grande parceiro e é esperado para dividir o palco em mais um Orapronobis Do Pio.

Celso Moretti

Mineiro de São João Del Rei, de onde veio com 6 anos de idade para Belo Horizonte para ser morador da favela Vila Nova Brasília em Contagem/MG. Morou na favela até os seus 26 anos de idade. CELSO MORETTI, é um cantor e compositor de Reggae desde 1984, onde Iniciou sua carreira como vocalista e compositor da banda de reggae Nêgo Gato. 
Em 1987 a banda Nêgo Gato se desfêz e Celso Moretti foi seguir carreira solo. De 1991 à 1995, Celso Moretti pesquisou mais a fundo o Reggae e partir daí criou o gênero REGGAE FAVELA. Segundo ele, Reggae Favela é um aglomerado-rítmico-cultural que é a soma de sonoridades do seu cotidiano acoplados a matriz do reggae jamaicano. Em 1997, conseguiu gravar seu primeiro CD "Reggae Favela". Em 2002, lançou o CD "Reggae Favela Periferia". Em 2007, lançou o CD "Reggae Favela Brasil". Estesw três CDs formam a trilogia REGGAE FAVELA. Celso Moretti, lançou também em 2006 o CD "Cabeça/Coração". Este CD foi gravado em formato acústico de violão e voz e tem propositalmente um acabamento tosco. É dedicado para colecionadores. Hoje Celso Moretti é sem dúvida um dos principais cantores de reggae do Brasil. Ele é acompanhado pela banda (que ele formou) Barraco de Aluguel, que neste ano de 2008 comemora 10 anos de existência. Diante disso podemos afirmar que a banda é uma continuidade do que pensa musicalmente Celso Moretti. A música deste músico de 53 anos de idade é responsável e séria. O reggae que Celso Moretti conduz não ligado a filosofia rastafari e nem a luais de finais de semana. A sua música tem cunho político e social, e segundo ele "é música de construção", que procura de alguma maneira construir um bem estar social. Enfim, é ouvir e assistir os shows para confirmar. 

Um pouco de como tudo começou.


O ORA-PRO-NOBIS (Ropropró) ganhou espaço na culinária Mineira, através das famílias negras, que buscaram várias alternativas alimentares, em função de sua situação econômica causada pela exclusão racial e social. Entre estas famílias destaca-se a aqui a família de Ronaldo Pio, que com sabedoria torna-se herdeira e que populariza a cultura do ora-pro-nobis, fazendo-o tornar elemento fundamental nos vários encontros culturais e sociais da região do Morro das Pedras.

Em BH, esta cultura dos encontros ao sabor do ora-pro-nobis, envolvia várias pessoas no Morro das Pedras e reuniões a beira de um fogão a lenha, permitia o encontro de grupos de congadeiros , lideranças da comunidade, promissores artistas, apreciadoresdo ora-pro-nobis entre outros. 

Pio aprendeu a cultura do Orapronobis com sua mãe Nair Pio e os avós (Maria Barbara e Carlota) de Pio moradores de Ponte Nova Tias e Tios, pertencentes das comunidades das vilas São Jorge e do Pau-Comeu colhiam ali mesmo a saborosa planta e a juntavam ao incremento que normalmente era a carne de porco, lingüiça, entre outros e assim proporcionavam  no encontro a troca de experiências e dos saberes populares. TIA Minervina, anfitriã destra comunidade, reunia-se com a Comunidade e foi a prioneira na tradição do Ora-pro-nobis ao pé do fogão, como elemento das grandes rodas de conversas e encontros.

Há mais ou menos 5 anos o Ora-pro-nobis começou a ser industrializando e com isso começou a ganhar espaço em várias pesquisas científicas no Brasil e fora dele. Segundo o pesquisador Nikolas Argyrios Mitsiotis, também escritor de livros, técnico em Apicultura e pesquisador independente “ Dentre as espécies de melissotróficas da flora nativa, segundo minhas pesquisas, destacou-se a ora-pro-nobis (Peréskia aculeata Miller), como planta de alto valor econômico e ecológico, por ser nectarífera, polinífera, por ser cactâcea, comestível e também por possuir elevado percentual de proteína digestível pelo organismo humano e do de diversas espécies de animais, conforme demostrado pelo professor José Cambraia da Universidade de Viçosa/MG.” Percebe-se neste comentário, que o pesquisador fala do aspecto econômico da planta, do seu valor protéico e reafirma aqui a sabedoria popular que já dizia que uma simples planta encontrada nas cercas da cidade de Belo Horizonte, serviu para matar a fome de muitas famílias e se consagrou como uma tradição cultural em nossa cidade e em demais cidades de Minas Gerais onde são realizados vários festivais e encontros para saborear o Ora-pro-nobis como é o caso de Sabará.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um pouco da história do Orapronobis

O ORONOPRONOBIS ganhou espaço na culinária Mineira, através das famílias negras, que buscaram várias alternativas alimentares, em função de sua situação econômica causada pela exclusão racial e social. Entre estas famílias destaca-se aqui  a família de Black Pio,  que com sabedoria torna-se herdeiro desta cultura do orapronóbis,  que populariza o orapronóbis e o faz tornar-se elemento fundamental nos encontros culturais e sociais da região do Morro das Pedras.